sábado, 27 de dezembro de 2008

Amélie, Ana e Eu...


Olá gente!!! Hj acordei com vontade de escrever uma história. Ontem assisti um filme que alterou, com sua ingenuidade e encanto, minha vida de certa maneira.

O FABULOSO DESTINO DE AMÉLIE POULAIN...

Por favor assistem!!! Vcs que são amantes de filmes, se não gostar totalemte dele, pelo menos irá aprender alguns signos de nossa vida essenciais para que a vida seja colorida e vista como se fosse um sonho real.

Voltando, gostaria de escrever um história hoje... Uma moça chamada Ana! Ela é muito parecida com a personagem do filme, por isso se identificou com ela. Ana convive com vários signos linguistícos, físicos, pessoais, fictícios... todos em sua volta, porém não antes percebidos e aperfeiçoados.

Abrindo um parênteses... No filme o narrador descreve as vontades, o jeito de ser, os prazeres de cada personagem. No caso de Amélie, o que mais me chamou atenção foram as três coisas que lhe davam maior prazer. Acredite! Umas dessas três coisas definitivamente não era seu amado em cima dela.

Ela amava enfiar seus finos dedos em um saco enorme de cereais... como se fosse uma areia movediça, sugando-a sem volta, para um mundo desconhecido, o qual ela mergulhava por instantes sem que o dono da venda percebesse.

Ela amava destruir a parte de cima de uma sobremessa que ela mesma fazia. Depois de tanta espera para que a sobremessa ficasse pronta, seu prazer era pegar uma colher e quebrar a parte crocante, que se assemelhava a um espelho, o qual sempre era quebrado talvez como uma tentativa de fuga.

Ela amava encher seu bolso de pedrinhas. Amava mais ainda jogá-las em um lago, fazendo com que elas andassem sobre a água. Isso, ela diz no filme, que ajudava acabar com o stress.. vai ver funciona, né!

Voltando de novo, Ana não possui tanta percepção sobre os detalhes da vida, mas quando ela acha algo, é como se ela encontrasse um tesouro valioso. Uma coisa muito importante que ela descobriu sobre ela mesma, é que ela ainda se fecha como um baú para aqueles que não têm essa percepção sobre o irreal. É nesse momento, quando ela encontra uma pessoa qualquer, que vê esses tais signos na vida dela em particular. Aí sim, há um encontro de almas e sonhos!

Ana percebeu que em dia de chuva, ao encontrar com essa pessoa, maçarocava sua camiseta, ao apertar seu largos dedos. Havia apenas um guarda-chuva, e as duas singelas criaturas, até chegar ao destino proposto, ficavam na preocupação de quem estava se envolvendo com a chuva com maior intensidade. Esse enrolar dos dedos, Ana sempre gostara de fazer pois lembrava muito sua infância, talvez quando maçarocava seu dedos no lençol de sua cama, quando estava sozinha.

Nessa mesma cena da chuva, Ana percebeu que ela sempre andava de cabeça baixa!!! O mundo de Ana, lá em baixo era sensacional... Havia muitos cigarros gastos, papeis dissolvidos com a poça d'água, ela nunca observara tanto que era necessário fazer suas unhas no próximo sábado. Talvez porque o mundo lá de cima, fosse desconhecido ainda, e talvez Ana precise de tempo para começar sua exploração nele. Ou talvez, simplesmente porque esse mundo não esteja ligado a ela até então e o mundo lá em baixo seja quente e confortável.

Ana ama, sentir os pingos inesperados da chuva, mesmo fazendo careta ao recebê-los.

Ana ama, sentir seu rosto acariciado e desejado, como se fosse uma relíquia, um tesouro perdido.

Ana também ama, perder seu dedos em algo, mas não é um saco de cereais, e sim perder seus dedos envoltos na mão daquela pessoa que ela se encontrara na chuva, caso ela, houvesse encontrado seus próprios signos.

Ana ama, ser idiota as vezes, pelo simples fato de poder rir atoa. Rir é uma dádiva, porque não se esbaldar mesmo sem um motivo concreto???

Tenho certeza de que Ana, a partir de agora, irá ficar bastante atenta em relação à busca de seus signos, pois ela possui muitos deles. Ana poderá usufruir de um filme, prestando atenção em seus detalhes, como a mosca que pousará na taça da madame, ou olhar para os rostos de outras pessoas durante o filme, só para ter o prazer de ver seus olhares e reações, como Amélie fazia.

Eu Aline, pude ver, que Ana é bem parecida com Amélie, ou é baseada em Amélie, ou é uma cópia de Amélie, ou uma sombra de mim mesma...

É isso aí, gente... Assistem o filme, talvez vcs fiquem um tanto poética como eu fiquei..rs!!!








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