quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Só para se ter um título: A laranja

Mulher é um bicho estranho!
Ela não sabe agir na maioria das vezes, se engana, se envolve,
se entrega, mesmo que ela fale mil vezes que não é assim ou que não faz esses tipos de coisas.

Então veio o homem.

Me lembro do dia de inverno (me lembro como se fosse ontem) do dia em que almoçamos juntos pela primeira vez. Bom, eu não queria que vc sentasse perto de mim, pois sabia que ficaria desconcertada e não comeria direito.
Foi o que acontenceu.
Teve laranja nesse dia. (Eu e minha obssessão por laranjas)
Mal consegui olhar pra vc.
Estava a minha frente fazendo perguntas q eu respondia despoi de cada bolo alimentar que descia pela minha garganta.
Minhas mãos suavam no inverno.
É bem provável que eu tenha ganhado algumas calorias a mais, pois comi tão depressa que mal pude apreciar seus cachos quando tive a oportunidade seleta. Comia rápido, mas o tempo não passava. O suco não ajudou a descer. Fiquei tanto tempo de cabeça baixa que pude observar as subdivisões do arroz com o feijão no seu prato.
Dia intrigante.
Sai as pressas depois de ter inventado que precisava ir embora.

Mas a mulher precisava mesmo era de se livrar daquela imagem que a consumia em sonhos.

Bicho burro, a mulher! A mosca, por exemplo, é atraída, hipnotizada pela aranha. Ai a tonta vai lá e fica presa p sempre na dor, nos sentimentos, no desejo, na loucura.... na teia.
Que nem o peixe no anzol, o rato na ratoeira e assim por diante. Bicho burro!
É ai que vc descobre que além de comer manjar, ele comia diferentes tipos de sobremessa ao mesmo tempo. Ah! Safado, sacana, seu filho da p...
Não sabe o que quer, abraça o mundo e acaba não agradando ninguém de fato.
Bom, só as putas é claro, que saem contentes por terem seus salários sem amor.

Fulana sempre gostava do jeito que ele puxava seu cabelo.
É. Era o idiota mais lindo.
Bicho burro, vc, fulana!

Por que a mulher acredita em tudo que ouve?
Então ele quer te conhecer e blá blá blá.
Ahhh, pelo amor de Deus! Vc Caiu nessa?

Cai.
Acreditei que houvesse um interesse mínimo e que no escuro ele me quisesse de verdade.

Que nada.
Quis outra no dia seguinte.
E outra no outro dia.
E eu de novo no fim de semana.
Não amava, não namorava, não ficava, só robotizava.

Foi a primeira vez que ele me fez um carinho.

Ai que ódio! Queria ser um pudim ou uma sobremessa qualquer, pois ser um manjar não bastava.

A música nunca me incomodou tanto.
O que vestir? O que pensar? O que falar? Como agir? Como esnobar?
Ligou p ela numa noite chuvosa p falar... o quê?
Confirmar, acertar, não errar, fingir ou parecer autêntico.
Ele não pôde ouvir pelo telefone meu choro engasgado de raiva.
Ele a deixou com vontades, com vontades. Pois foi brincar de casinha com outra. Esposa e marido. Mamãe e papai. Que lindo!!!
Que linda!
Linda!
Linda!
Linda?
Linda?
Certeza?
Nenhum pouco.
É mas não me importo com isso.
Fulana não se importa.
Nunca existiu nada, muito menos carinho.

As mulheres se acabam, se jogam no precipício, se magoam, se invejam, foi o que aconteceu tbm.


Autor Desconhecido

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